quinta-feira, 16 de abril de 2009

CAMP SBC participa do Projeto Caminhos e Trilhas

O reforço do trabalho em parceria
A força não está no indivíduo, está na parceria, na rede. Com esse espírito, o grupo de organizações sociais que compõem o Programa Caminhos e Trilhas (C&T) reuniu-se, entre os dias 2 e 4 de abril, em Atibaia (SP).O encontro teve como objetivo preparar os trabalhos para 2009 e ressaltou a importância da rede – que chegou, neste ano, a 54 ONGs de 20 estados brasileiros – como mecanismo de fortalecimento das ONGs, qualificação e superação das dificuldades.O Programa C&T foi criado pelo Instituto ibi em 2007, com o objetivo de reunir todas as organizações sociais que faziam parte do programa de voluntários do Instituto ibi para estabelecer trabalhos em parcerias e discussões sobre temas comuns, com a intenção de construir um conhecimento coletivo.Neste ano, o foco do trabalho no Programa será a qualificação da equipe técnica das ONGs, demanda proveniente das próprias organizações. Para isso, o Instituto ibi criou uma plataforma de ações diversificada, com a intenção de que cada grupo de organizações trabalhe com um objetivo e, ao final do ano, todos compartilhem os resultados com os demais integrantes da rede.Um dos trabalhos é o projeto que mapeará as ações de quatro organizações parceiras para combater as deficiências de leitura e escrita dos jovens com que trabalham. Com o apoio do Instituto Paulo Montenegro e da Ação Educativa, essas organizações vão discutir, indicar e testar metodologias para o combate ao analfabetismo funcional.A outra iniciativa é a consultoria para a construção ou aprimoramento das propostas pedagógicas de organizações integrantes da rede. Essa iniciativa conta com a coordenação técnica do FICAS que executará as ações em 20 ONGs. As atividades serão realizadas em conjunto com os profissionais das organizações participantes, com a intenção de construir um itinerário educativo – ferramenta que complementará o planejamento pedagógico de cada organização. O Ficas presta assessoria a fundações, institutos e empresas no desenvolvimento de seus programas, adaptando os conhecimentos do dia a dia das organizações e acompanhado-as, sistematicamente, na sua aplicação.Todos os custos das atividades da plataforma de ações de 2009 são financiados pelo Instituto ibi. As organizações comprometem-se disponibilizando profissionais para as ações previstas, reservando a carga horária necessária de sua equipe técnica para realizar as atividades e disponibilizando o resultado para as demais organizações.Os participantes do Encontro Nacional das Organizações Parceiras do Programa Caminhos e Trilhas ainda tomaram parte em um debate sobre mercado de trabalho e o perfil do jovem brasileiro, com Maria Virgínia Freitas, da Ação Educativa, e Marcelo Nonato, da consultoria Olhar Cidadão. Marcelo apresentou uma pesquisa, feita com os participantes do site Busca Jovem, que apontou semelhanças e desafios entre o que os empregadores estão buscando e o perfil dos jovens que as organizações sociais estão preparando para a inserção no mundo do trabalho (para obter informações sobre o debate e a pesquisa, clique aqui). O portal Busca Jovem é uma iniciativa de 11 associados do GIFE, entre eles o Instituto ibi. Trata-se de um site que reúne empresas que buscam jovens para contratação e as ONGs que trabalham com formação e inserção de jovens.

NBR

Hoje, o jornal ABCD Maior divulgou um texto falando da certificação do Sistema de Gestão da Responsabilidade Social e Ambiental do CAMP SBC (NBR 16001).

Clique aqui para ler o texto.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Quem canta...

Cristiano Rodrigues, 27, trabalha no CAMP SBC desde 2005. Foi contratado como regente para resgatar o Coral da ONG – que já fazia parte da história da Organização e estava se perdendo. O objetivo era educar o jovem por meio da música, representar o CAMP em eventos e implementar uma nova visão de Cultura. Cristiano fez, inicialmente, um contrato de experiência de 6 meses como professor de música. O primeiro passo foi convocar os alunos para formar o grupo. No início, eram cerca de 20 aprendizes e já no primeiro teste, com três meses de trabalho, foi feita uma apresentação emocionante para os alunos do CAMP SBC. Mas, o que mudou a história do educador foi uma formatura no CENFORPE, Centro de Formação de Professores de SBC. A apresentação foi um tremendo sucesso e o Cristiano está até hoje à frente dos projetos culturais. “Costumo dizer que o Coral é o carro-chefe, que deu origem a tudo que nós temos hoje em termos de Cultura no CAMP SBC”, comenta Cris.

Coral

Mais de 500 pessoas já passaram pelo Coral do CAMP SBC. Hoje, são 50 vozes, entre alunos e pessoas da comunidade, e mais de 100 apresentações na bagagem. “Um dos momentos mais marcantes foi cantar para o presidente Lula em um evento do primeiro emprego”, lembra o regente. E completa: “o mais importante é que não é só cantar por cantar. Tem que transmitir uma mensagem, tem que transformar”. E a próxima novidade será o Coral da Terceira Idade.

Após montar o Coral, Cristiano ainda trabalhou com os alunos em sala de aula com o tema: expressão vocal e empresarial. Comunicação e postura na empresa eram competências trabalhadas por meio da arte.

Art&Cia

Em 2008 surge a idéia de criar o departamento cultural do CAMP SBC: o Art&Cia.
A proposta desde o início era proporcionar aos aprendizes e à Comunidade, oficinas culturais. No início eram 5 oficinas. Hoje, são 15, como teatro, dança, pintura, mangá, música etc.
O maior violonista do mundo, Robson Miguel, apadrinha os projetos. E são tantas atividades que falaremos sobre o Art&Cia mais adiante.

Parabéns, Cris! Nos mantenha informados sobre seus projetos no CAMP SBC.

E se você já fez parte do Coral, já ouviu ou gostaria de ouvir, deixe seu comentário aqui.

Adolescente Trabalhador do BB no CAMP SBC

O CAMP SBC recebeu, hoje, a visita de um de nossos parceiros: o Banco do Brasil. Estiveram presentes, Eliana Moscatelli e Simone Balena, responsáveis pelo Programa Adolescente Trabalhador, na capital e Grande São Paulo, da GEPES, unidade de gestão de pessoas do Banco do Brasil.

O Programa Adolescente Trabalhador do GEPES-SP (Capital e Grande São Paulo) possui hoje cerca de 580 jovens aprendizes, sendo que dez são de São Bernardo do Campo, todos do CAMP SBC. “O CAMP SBC é uma referência em programa de aprendizagem”, comenta Simone, explicando o motivo da visita.

O Banco do Brasil é uma das empresas parceiras que atuam conscientes de sua responsabilidade social. Atualmente, quase cinco mil adolescentes participam do Programa em todo o Brasil. Dada a abrangência em termos de atendimento e a proposta pedagógica adotada, o Adolescente Trabalhador do Banco do Brasil é considerado o maior programa de aprendizagem do País. Ele atende a todos os requisitos da Lei de Aprendizagem (Lei nº10.097, de dezembro de 2000), estimulando o desenvolvimento de valores éticos e profissionais em adolescentes em situação de risco pessoal e social. É o único Programa de Aprendizagem que oferece Seguro Saúde a todos os participantes e seus dependentes. Já passaram pelo programa mais de 17.000 adolescentes, desde 2001.O objetivo do Programa Adolescente Trabalhador é promover o desenvolvimento profissional e pessoal do adolescente por meio da implementação de ações que auxiliem na:
Formação profissional;
Aquisição de experiências, hábitos e atitudes indispensáveis ao seu ajustamento no trabalho produtivo e na convivência social.
Entre os norteadores e alicerces do Programa, destacam-se: “reconhecimento do ser humano como protagonista do pensar e do estar no mundo”, “crença no poder transformador e libertador da educação” e “reconhecimento do trabalho como produtor de riqueza e direito do ser humano”. Para ajudar na seleção dos participantes do PAT, o Banco do Brasil firmou parceria com instituições sem fins lucrativos de todo País que se dedicam ao atendimento de adolescentes pertencentes a famílias de baixa renda. O recrutamento se baseia em três critérios básicos: idade, desempenho escolar e renda familiar. Os “adolescentes trabalhadores” do BB têm entre 15 a 17 anos e dez meses, estudam em escola pública, têm boas notas e pertencem a famílias de baixa renda. Os aprendizes abrangidos pelo programa cumprem quatro horas de jornada. Seu dia-a-dia é compreende atividades práticas e teóricas. Cada Adolescente Trabalhador tem um orientador que se apresenta voluntariamente entre os funcionários da dependência onde está lotado. Os jovens recebem um salário mínimo e têm os benefícios de vale-transporte, vale-refeição, seguro-saúde, além de terem direito a 13º salário e férias coincidentes com o recesso escolar. Para começar a atuar no BB, passam por um treinamento de formação cidadã com palestras e seminários sobre Drogas, Educação Sexual, Relações Interpessoais no trabalho, Higiene Pessoal, entre outros temas. Os treinamentos ficam a cargo do Banco e da entidade.
(fonte: www.bb.com.br)

Processo de Seleção

O Processo de Seleção para ingresso no Curso Preparatório QUALIFICA do CAMP SBC, que dá acesso ao Programa de Aprendizagem Concomitante, inicia com um cadastro. A partir daí é feita uma triagem socioeconômica, depois prova escrita, redação e teste psicológico.
Para se cadastrar, basta comparecer ao setor de Inscrições do CAMP SBC, munido de RG, CPF, Carteira de Trabalho e Comprovante de Endereço, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30.
O cadastro pode ser efetuado por terceiros, desde que tragam todos os documentos solicitados.

O cadastro para as próximas turmas será para nascidos entre 01/01/90 e 31/12/93.

Feira Interdidática


A Feira Interdidática 2009, evento de tecnologia para educação, aconteceu dias 01, 02 e 03 de abril, no Palácio de Convenções do Anhembi e contou com a presença dos educadores Fernanda e Jeferson.
A Exposição não apresentou muitas tecnologias para a área pedagógica, mas, entre elas o que mais chamou atenção foram os softwares para “quadro interativo”, usado em conjunto com projetor de vídeo multimídia e um computador, que permite a interação dos usuários.
Vale ressaltar que todos os expositores reconhecem que não adianta ter grandes recursos tecnológicos se o professor não tiver criatividade, que uma boa aula depende da capacitação, criatividade e dedicação deste profissional. Não adianta ter recursos sofisticados se não existir qualificação.
As aulas mais dinâmicas ainda dependem de um bom professor.